Pesquisas sobre manejo florestal avançam no Amazonas

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Três professores do Cena participaram do projeto

A região Norte do Brasil possui a maior bacia hidrográfica do planeta, uma biodiversidade extensa, além de um quarto de todas as espécies animais e vegetais do planeta. A floresta contribui com um efeito moderador sobre o clima, ajudar a manter a qualidade das águas e a estabilidade do solo. Tantos atributos geram desafios, entre eles descobrir como fazer a exploração correta destes recursos sem danificar o ecossistema.

No caso da floresta e da madeira o manejo sustentável representa um modelo de exploração racional sobre os elementos naturais priorizando sempre a permanência das árvores ‘em pé’. Foi justamente a partir deste conceito que o doutor e pesquisador da área de Engenharia Florestal, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Niro Higuchi, pesquisou e avaliou durante quatro anos a situação do manejo florestal no Estado do Amazonas.

O projeto intitulado ‘Manejo Florestal Sustentável para a Amazônia’ contou com recursos do Governo do Estado do Amazonas, por meio do Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq).

Desenvolvido em parceria com o CNPq, o Pronex consiste em apoiar, com recursos financeiros, grupos de alta competência que possam contribuir para o processo de difusão e popularização da CT&I no Estado do Amazonas.

O projeto contou com a participação de 17 pesquisadores, sendo cinco do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo (Cena/USP), sete do Inpa e cinco da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Pelo Cena/USP, participaram Luiz Antonio Martinelli, Plínio Barbosa de Camargo e Reynaldo Luiz Victória, além de Simoni Vieira e Jean Ometto, pós-doutorados pelo laboratório de Ecologia Isotópica.

Dinâmica do carbono

Durante a pesquisa foram feitos experimentos para agregar o valor do carbono à madeira. O estudo realizou medições do carbono como serviço ambiental fazendo a precipitação média anual e a variável meteorológica para o setor florestal da Amazônia.

O estudo detectou que a temperatura média anual varia pouco dentro da Amazônia Legal, apenas 8%. O crescimento e o incremento das árvores amazônicas apresentam correlações significativas com a precipitação (chuvas). Apenas o crescimento e incremento não são suficientes para determinar se a floresta está usando ou emitindo carbono.

Com informações da Agência Fapeam

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