Cena/USP recebe membro da IAEA para curso de capacitação

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Participam do evento 17 pesquisadores de instituições da América Latina

O Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena/USP), em Piracicaba, está promovendo, até o próximo dia 1 de julho, o “Curso de treinamento em uso de técnicas isotópicas  para estudos de dinâmicas  de modelagem de carbono e nitrogênio para melhoramento da fertilidade do solo e produtividade de culturas”.

O evento integra o Projeto Regional de Cooperação Técnica (Arcal), realizado entre a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a Comissão Nacional de Energia Nuclerar (CNEN) e a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), e conta com a participação de 17 pesquisadores vindos de 12 países diferentes – Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Cuba, El Salvador, Haiti, México, Paraguai, Nicaragua, República Dominicana e Venezuela.

Coordenado pelo professor do Cena/USP, Takashi Muraoka, o curso é ministrado pelos professores Plínio Barbosa de Camargo (Cena/USP), Carlos Eduardo Pellegrino Cerri (Esalq) e Héctor J. Causarano Medina (Universidad Nacional de Asunción, Paraguai), além da participação especial do oficial técnico do IAEA, o indiano Karuppan Sakadevan.

“O curso está sendo realizado no Cena, porque a instituição é uma das poucas, não só na América Latina, mas mundialmente, com domínio sobre o uso da técnica nuclear em estudos agronômicos”, informa Takashi.

O Projeto Regional de Cooperação Técnica visa a oferecer subsídios, principalmente aos pequenos agricultores, do uso dessa técnica, com informações que permitam o uso adequado de fertilizantes para obter melhores rendimentos, de maneira mais eficiente, reduzindo o seu desaproveitamento.

“O uso de nitrogênio muitas vezes passa dos 50% da capacidade de absorção da planta. Nesse sentido, isótopos são ferramentas que permitem obter informações, com precisão e, em alguns casos, apenas obtidas com essa técnica”, explica Takashi. “Por exemplo, graças ao uso de um radioisótopo P-32 sabe-se que o feijoeiro, em condições tropicais, dificilmente pode aproveitar mais de 10% do fertilizante aplicado”, completa.

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