Pós-doutorando contribui para inventário dos gases do efeito estufa

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André Mazzetto atua no Laboratório de Biogeoquímica Ambiental

André Mazzetto atua no Laboratório de Biogeoquímica Ambiental

Prestes a defender seu doutorado, o pesquisador André Mancebo Mazzetto já engatou o pós-doutoramento em sua carreira científica e deseja continuar estudando as emissões de gases do efeito estufa provenientes das práticas agrícolas.

“Na verdade, meu pós-doc começará em setembro deste ano, depois da defesa da minha tese de doutorado, mas já enviei pedidos de bolsa para o pós-doutoramento, pois desejo continuar pesquisando”, afirma Mazzetto, que atua no Laboratório de Biogeoquímica Ambiental (LBA), do Centro de Energia Nuclear da Agricultura (Cena/USP).

Coordenado pelos professores Brigitte Feigl e Carlos Clemente Cerri, o LBA se destaca no setor agropecuário pelas análises que faz sobre as emissões relacionadas à mudança do uso do solo e o uso das práticas agrícolas, com destaque para as culturas de cana-de-açúcar e soja, além da produção de carne bovina e de frango.

Atualmente, o grupo de pesquisa desses docentes se dedica ao trabalho de analisar o quanto de carbono é sequestrado e emitido em todo o ciclo produtivo do etanol ― desde o plantio da cana até a chegada à bomba de combustível no posto de abastecimento e seu consumo pelo veículo.

“No meu trabalho estamos estudando a emissão de gases do efeito estufa provenientes da conversão da pastagem para áreas de cana-de-açúcar no Brasil. Estou analisando especificamente o metano e o gás carbônico, enquanto outros alunos pesquisam a emissão de óxido nitroso”, explica.

Tendo como objetivo ganhar mais experiência na área acadêmica, principalmente na condução e orientação de projetos, Mazzetto acredita que o pós-doutoramento será bastante produtivo. “O pós-doc é um período em que o aluno tem responsabilidade sobre uma pesquisa determinada por ele. Mas, uma vez no laboratório, exerce outras funções como auxiliar os professores e contribuir com os alunos de mestrado e doutorado”, informa.

Com dedicação exclusiva aos estudos, o biólogo formado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa e mestre em Ciências pela Esalq, pretende continuar na carreira acadêmica como professor e pesquisador. “Como essa é a carreira que escolhi, o pós-doc será mais um importante período para continuar desenvolvendo novas pesquisas. Além de ter tempo para escrever os artigos e manter contato com pesquisadores e pessoas da área”, completou.

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